Fazer atividade física constantemente é um dos pilares para ter uma vida saudável. Embora movimentar o corpo e suar a camisa seja necessário, algumas modalidades e exercícios não podem ser executados por pacientes diagnosticados com problemas cardíacos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), doenças cardiovasculares, afecções do coração e da circulação representam a principal causa de mortes no Brasil.
Pós-graduado em medicina do exercício e do esporte, o cardiologista Rafael Marchetti salienta que atividades físicas inadequadas são capazes de sobrecarregar o coração, o que tende a gerar picos de pressão arterial, arritmias e até infartos. “Para quem já tem uma condição cardíaca, o esforço excessivo pode resultar em insuficiência cardíaca aguda ou agravamento do quadro”, atesta o especialista.
Conforme explica o médico, tendem a apresentar riscos para pessoas com problemas cardíacos: atividades de alta intensidade, como musculação com cargas excessivas; corridas de longa distância; e esportes competitivos. “Exercícios que exigem mudanças bruscas de ritmo, a exemplo de futebol e tênis, também devem ser evitados sem avaliação médica”, detalha o membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
À coluna Claudia Meireles, o cardiologista explica que a doença arterial coronariana (DAC) lidera a lista das condições cardíacas mais fatais no Brasil. Em seguida, aparece o acidente vascular cerebral (AVC). Esses dados surgiram no Estatísticas Cardiovasculares 2023, documento publicado pela ABC Cardiol, periódico da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
“Nem toda atividade física é indicada para quem tem problemas cardíacos, por exemplo, exercícios de alta intensidade ou com esforço súbito podem sobrecarregar o coração. O ideal é buscar orientação médica para avaliar as condições individuais e definir um programa seguro”, elucida Rafael Marchetti.
Rafael destaca que as duas doenças estão relacionadas ao acúmulo de placas de gordura nas artérias, o que dificulta a circulação do sangue. “Essas condições são estimuladas por fatores como má alimentação, sedentarismo, estresse e tabagismo”, avisa o médico.
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Até essa quinta-feira (8/5), o Cardiômetro — indicador do número de mortes por doenças cardiovasculares no Brasil — revela que mais de 141 mil pessoas morreram em decorrência de coração e da circulação. Ao longo deste ano, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) estima que haverá mais de 400 mil óbitos.