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Três marcas de café são retiradas do mercado por risco à saúde

As marcas em questão, Melissa, Pingo Preto e Oficial, ficaram conhecidas como “café fake” e não podem mais ser comercializadas devido à sua...

03 Jun 2025 às 05:44
Leticia Florenço l Tribuna de Minas

O Ministério da Agricultura anunciou uma medida importante que impacta diretamente os consumidores de café no Brasil: a retirada de três marcas de produtos rotulados como “pó para preparo de bebida sabor café” por apresentarem riscos à saúde pública.


As marcas em questão, Melissa, Pingo Preto e Oficial, ficaram conhecidas como “café fake” e não podem mais ser comercializadas devido à sua composição inadequada.

Embora embalados de maneira semelhante a marcas tradicionais de café, esses produtos não são feitos a partir de grãos de café legítimos. Eles são compostos por uma mistura de resíduos agrícolas e materiais estranhos, camuflados sob a denominação “pó para preparo de bebida sabor café”, escrita em letras pequenas e pouco visíveis na embalagem.

Essa prática leva muitos consumidores a confundir o produto com o café comum.

Principais riscos identificados nos produtos

Os testes laboratoriais realizados pelo Ministério da Agricultura revelaram a presença de diversos contaminantes nocivos, tais como:

  • Matérias estranhas: Pedras, areia, sementes de plantas daninhas, galhos, folhas e cascas foram encontrados em quantidades superiores ao limite legal (mais de 1%).
  • Micotoxinas: Substâncias tóxicas produzidas por fungos que podem causar intoxicações graves e comprometer a saúde a longo prazo.

A ingestão contínua dessas substâncias pode levar a problemas que vão desde irritações gastrointestinais até danos mais graves ao fígado, rins e sistema imunológico, causados pelas micotoxinas. Além disso, a presença de resíduos sólidos pode ocasionar lesões e desconfortos físicos ao consumidor.

Por que esses produtos chegam ao mercado?

A principal motivação para a comercialização dessas misturas fraudulentas é o preço muito inferior ao do café verdadeiro, atraindo consumidores em busca de economia. A embalagem similar e o uso de nomes parecidos com marcas conhecidas também contribuem para a confusão e o engano.

O Ministério realizou a apreensão e análise das marcas suspeitas, culminando na classificação desses produtos como impróprios para o consumo. O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), Hugo Caruso, afirmou que os produtos são compostos basicamente por “lixo da lavoura” e não possuem café em sua composição.

O que o consumidor deve fazer?

Para garantir sua saúde e segurança, o Ministério recomenda:

  • Interromper imediatamente o consumo dos produtos das marcas Melissa, Pingo Preto e Oficial.
  • Solicitar a troca ou devolução do produto com base no Código de Defesa do Consumidor.
  • Denunciar a venda irregular à plataforma Fala.BR, informando o estabelecimento onde a compra foi realizada, caso ainda encontre esses produtos à venda.

Esse caso evidencia a importância de uma fiscalização rigorosa sobre alimentos vendidos no país, especialmente aqueles que possam colocar a saúde pública em risco.

Também reforça a necessidade de conscientização dos consumidores para que fiquem atentos à rotulagem, preços muito baixos e embalagens suspeitas, evitando cair em armadilhas que podem ser prejudiciais.

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O consumidor precisa estar informado e vigilante, enquanto os órgãos reguladores devem intensificar o monitoramento para garantir que produtos seguros e de qualidade cheguem às prateleiras.

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