Caio Castro(35) quebrou tabus sobre masculinidade tóxica e falou abertamente sobre disfunção erétil em entrevista ao canal Sua Brother, comandado pela apresentadora Renatinha Diniz, no YouTube, em junho de 2022. Galã de novelas da Globo, o ator afirmou que foi criado com a ideia de que o homem deve ser sempre forte.
"É óbvio que a gente entra mais nessa questão com um amigo ou com a gente mesmo, mas tem um grupo, uma parcela de meninas que não ajuda, que faz questão de [cobrar]: 'e aí, meu? Nossa!'", criticou ele. "Dá vontade de perguntar [a elas]: 'quantos anos você tem?'"
Para entender o quão forte esse problema pode afetar o homem, CARAS Brasil entrevista o Dr. Octavio Henrique Arcos Campos, urologista atuante nos principais hospitais da capital paulista. De acordo com o especialista, a disfunção erétil pode ser causada por uma combinação de fatores físicos e emocionais.
"Do ponto de vista físico, as principais causas são problemas vasculares, hormonais, neurológicos e o uso de certos medicamentos. Doenças como diabetes, hipertensão, obesidade e o tabagismo também têm forte impacto. Já do lado emocional, estresse, ansiedade — especialmente ansiedade de desempenho — e depressão são muito comuns. Ou seja, ela pode ser tanto um reflexo do corpo quanto da mente", afirma.
Campos alerta sobre a possibilidade de a doença se tornar incurável para alguns homens. Isso porque, uma condição, quando é crônica e não tratada da forma correta ou de jeito nenhum, pode se tornar permanente.
"Em alguns casos, sim. Se a disfunção está ligada a uma condição crônica e não tratada, como o diabetes ou doenças cardiovasculares mais avançadas, ela pode se tornar permanente. Isso acontece porque essas doenças afetam diretamente a circulação e os nervos do pênis. Mas vale destacar que, na maioria das vezes, é possível melhorar — ou até reverter — o quadro com diagnóstico precoce e o tratamento correto", diz.
Como é feito o tratamento?
Para quem está ando pela situação frequente de disfunção erétil, o médico revela que a melhor forma para a cura é a mudança no estilo de vida. Levar uma vida saudável e com menos estresse pode ser primordial para a solução do problema.
"O tratamento depende da causa. Para muitos homens, mudanças no estilo de vida já fazem uma enorme diferença: parar de fumar, reduzir o consumo de álcool, praticar exercícios, melhorar a alimentação. Quando necessário, usamos medicamentos como os conhecidos comprimidos para ereção, terapia hormonal (quando há baixa testosterona), psicoterapia e, em alguns casos, procedimentos como a aplicação de medicamentos diretamente no pênis ou até cirurgia para implante de prótese peniana. É importante lembrar: o tratamento é individualizado — o que funciona para um paciente pode não ser o ideal para outro", explica Octavio, que destaca que a questão enfrentada pelo ator pode estar ligada a fatores exclusivamente emocionais.
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