Você conhece alguém que tem dificuldade de se desfazer de objetos, sejam itens antigos, embalagens vazias e até aparelhos quebrados? Manter lembranças, guardar objetos de valor sentimental ou até evitar o desperdício são comportamentos comuns. Mas quando o hábito de acumular começa a interferir no bem-estar, pode indicar algo mais sério.
Entender o que leva uma pessoa a acumular pode ser o primeiro o para reconhecer sinais importantes de desequilíbrio e buscar ajuda. Entenda mais!
De acordo com Laina Amorim, psicóloga do grupo Mantevida, o hábito de acumular objetos, mesmo sem valor ou utilidade, pode ser um sinal de alerta para transtornos psicológicos.
Embora não exista uma única causa para o desenvolvimento do comportamento de acumular, diversos fatores podem estar envolvidos. Traumas, altos níveis de estresse, dificuldades para lidar com emoções e outras condições relacionadas à saúde mental desempenham um papel importante. Além disso, a predisposição genética também pode influenciar no surgimento desse hábito.
“A predisposição genética é um fator contribuinte, e pessoas com parentes próximos com esse transtorno têm maior probabilidade de desenvolver a condição. No entanto, a genética por si só não determina o surgimento do transtorno”, esclarece a especialista.
Além da dificuldade em se desfazer de objetos sem utilidade, a psicologa explica que outros sinais de alerta do comportamento são:
Muitas vezes, a desorganização pode ser confundida com acumulação, mas na prática, esses comportamentos têm características diferentes.
“Pessoas desorganizadas podem ter dificuldade em manter a ordem e a estrutura em sua vida e espaço e podem perder objetos. Diferentemente dos acumuladores, que apresentam dificuldade em descartar objetos, mesmo quando não têm valor ou utilidade”, exemplifica Amorim.
O tratamento para pessoas com o transtorno de acumulação compulsiva é possível e pode envolver diferentes abordagens para atender as especificidades do paciente. A psicologa informa que a terapia cognitiva-comportamental é uma das técnicas que podem ser utilizadas.
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“A abordagem ajuda a mudar pensamentos e comportamentos disfuncionais, desenvolvendo habilidades para lidar com emoções e pensamentos difíceis, reduzindo a ansiedade e evitando comportamentos de acumulação”, detalha Laina.
Validado por: Drª Laina Amorim Psicologa e escrito por Sabrina Costa l Minha Vida