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Quase um terço do iPhone é feito pela BYD, diz chefe da gigante chinesa no Brasil

O executivo participou do episódio 19 do Dinheiro Entrevista.

14 Jun 2025 às 05:59
Tecnologia

Segundo o vice-presidente sênior da BYD no Brasil, Alexandre Baldy, a montadora chinesa já é responsável pela fabricação de quase um terço do iPhone, smartphone da Apple. Além disso, a companhia também atua em várias cadeias produtivas, incluindo eletrônicos, semicondutores e até máscara de proteção se for necessário, como fez durante a pandemia de Covid-19. O executivo participou do episódio 19 do Dinheiro Entrevista.


+ BYD supera Toyota e já é a 4ª marca que mais vende veículos no Brasil

“A BYD tem parceiros como Apple. Hoje cerca de 30% da totalidade de um iPhone é fabricado pela BYD. Os iPads, em torno de 80% da totalidade de um iPad é fabricado pela BYD. Então você tem parceiros como outras companhias que são bem relevantes globalmente na área de tecnologia. A BYD produz semicondutores, painéis solares, baterias estacionárias, baterias para diversos modelos de eletroeletrônicos, 22% de market share em todos os smartphones do planeta”, conta Alexandre Baldy.

 

Muito além de carros elétricos

A fala do executivo vai de encontro com o core business da empresa – as baterias. Isso, porque a companhia nasceu como uma fabricante de baterias em um primeiro momento, na década de 1990. A empresa fundada (e ainda liderada) pelo engenheiro químico Wang Chuanfu só foi entrar no ramo de carros elétricos em meados de 2005, por exemplo, quando comprou a Tsinchuan Automobile Company.

Atualmente a empresa possui uma divisão chamada BYD Electronics, especializada na fabricação de peças e montagem de dispositivos eletrônicos, responsável por produzir componentes plásticos, peças metálicas e módulos eletrônicos para smartphones, tablets e outros dispositivos.

No caso do iPhone, a companhia já foi fornecedora de carcaças, componentes internos e módulos de bateria em determinados modelos.

Além disso, a empresa chegou a realizar montagem final de iPhones na China, embora a principal montadora continue sendo a Foxconn (Hon Hai Precision).

Segundo Baldy, atualmente o negócio de carros elétricos representa cerca de 55% do faturamento global da companhia, ao o que o restante está pulverizado em outros negócios da empresa.

Além dos carros e dos componentes de smartphones, a companhia fabrica:

  • Baterias para veículos elétricos
  • Painéis solares
  • Baterias para notebooks
  • Semicondutores
  • Ônibus elétricos
  • Vans e veículos comerciais

Com ampla participação em vários mercados, o executivo que lidera a operação da BYD no Brasil relata que a empresa já soma dezenas de milhares de patentes e com base forte na sustentabilidade.

“A BYD detém 1 milhão de funcionários, são 120 mil phDs para desenvolver o que há mais de moderno e mais inovador, e o que torna possível que todos os dias a empresa deposite em torno de 20 patentes no órgão regulador, atualmente são mais de 20 mil patentes reconhecidas pelo órgão regulador chinês e órgãos reguladores globais”.

BYD quer ser uma empresa brasileira

Com quase dez anos de operações no Brasil, a montadora busca consolidar sua relação com o mercado local. A fábrica instalada em Camaçari (BA) começa a funcionar no dia 26 de junho, produzindo o Dolphin Mini (o elétrico mais vendido no país) e mais três veículos, que terão seus nomes anunciados no lançamento.

“A BYD tem o compromisso de ser uma empresa brasileira, de ter respeito às leis trabalhistas e leis brasileiras, de fazer aqui uma raiz profunda de longo prazo para que o brasileiro possa confiar na empresa, confiar na marca e confiar na produção local para que possamos ter essa sensação de que uma empresa global veio para o Brasil para ser a maior e com os compromissos locais: humanos, legislativos, regulatórios, legais e de todos os aspectos”, afirma Baldy.

O executivo lembra que a companhia está presente no país há mais de 10 anos, fabricando chassis para ônibus elétricos e é também a “maior fabricante de painéis solares no Brasil”.

+ Ministério do Trabalho reconhece BYD como empregadora de 163 chineses escravizados

Políticas públicas são essenciais

Quando o assunto é ampliar o uso de carros elétricos no Brasil, a presença de ações governamentais se mostra indispensável. Segundo Baldy, é por meio de iniciativas públicas que será possível acelerar a transição da frota nacional para modelos movidos a bateria.

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“Os países que implementaram política pública para introdução de mercados de carros elétricos tiveram sucesso. Seja da esfera municipal, estadual ou federal, é a forma mais efetiva para que possamos ter sucesso mais rápido nesses mercados”, defende o VP sênior da BYD no Brasil.

Fonte: Eduardo Vargas l Isto É Dinheiro

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